O Natal está aí à porta. Ontem (finalmente) lá fizemos a dita árvore! Não há é prendas para colocar debaixo dela, que isto este ano está mau!! Mas também o importante é termos saúde e muita paz e amor, não é? Eu não me importo nada de não receber muitas prendas, nem prendas caras. Para mim um abraço, a companhia dos meus amigos e família são já um grande presente, que se prolonga por todo o ano. Nesta época de consumismo pleno as pessoas ligam mais àquilo que vão oferecer e ao que vão receber, e esquecem-se das coisas que são realmente importantes, não só nesta época de Natal, mas em todos os dias da nossa vida: família, amor, amigos, saúde, paz!
E, para mim, o Natal já não é o que era. A noite de Natal, enquanto criança e adolescente, significava uma reunião de família, alargada a muitos membros, em redor da lareira acesa e de uma mesa cheia de acepipes. A espera pela meia noite para abrir as prendas, as brincadeiras, as cantorias ao som do bandolim, tudo isto se perdeu à medida que as crianças se foram tornado adolescentes e adultas, e a população infantil da família foi diminuindo e a população idosa aumentando ou desaparecendo. Agora cada núcleo familiar passa o Natal em suas casas, em redor das suas próprias salamandras acesas, mas nem por isso deixamos de gostar uns dos outros, de nos lembramos com saudade doutros natais. Penso que deve ser da idade. Quando nós, aqueles que eramos crianças, tivermos as nossas próprias crianças, vamos recuperar esses natais cheios de magia, mesmo que sejam cada um nas suas casas. Mas realmente o natal para as crianças é muito mais mágico.
E não quero dizer com toda esta conversa que eu não goste do Natal, pelo contrário. O Natal continua a ser uma reunião familiar especial, e que adoro!!